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Me dá raiva.
Raiva de olhar nossas fotos e não conseguir, exatamente, ter raiva de você. Apenas consigo ainda ter certeza de que te amo. Sabe, esperava que isso tudo fosse diminuir com o tempo.
“Isso” é a falta, a necessidade, a saudade.
Dá raiva de mim, do meu coração, do meu psicológico. As paredes projetam seu sorriso, o som do rádio me lembra sua voz no meu ouvido e, se eu vejo um carro parecido na rua, olho logo a placa pra ver se é a sua. E, ao mesmo tempo que o coração inunda de amor, a razão me bate
Me bate com a já conhecida raiva por sentir que nas suas mãos ainda estou.
(Gustavo Lacombe)
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Publicado por
Gustavo Lacombe
Gustavo Lacombe, trinta e um anos seguindo com uma vontade de escrever sendo lapidada todos os dias com muito suor e ideias. Tem a certeza de que será preciso quebrar muito a cabeça até conseguir chegar a algum lugar. Escreve por esporte, paixão e prazer - foi assim que fez seus quatro livros. Carioca da gema, acredita no amor bonito, ainda que o amor tenha diversas facetas não tão bonitas assim. Romântico, corredor de fim de tarde e feliz proprietário de um bom violão. É no blog, na página (fb.com/GustavoLacombeTextos) e no instagram (@glacombetextos) que, volta e meia, despeja o que lhe inspira, expira e vive. Ou queria ter vivido.
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Bom dia, Gu!
Se eu pegar todos os seus textos e colocá-los em uma ordem “cronológica minha”, é certo que poderia ser lançado como um livro contando a minha história. Hoje esse texto seu me pegou em cheio, reflete meus sentimentos em meados de maio deste ano. Me senti “jogada” ao passado e extremamente feliz por ver que o meu presente hoje não contém mais essa raiva toda..rsrs.. Um livro é feito de capítulos, e este texto reflete um capítulo da minha história.
Beijos!
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Esse texto é o que eu sou hoje.
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